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Ensinamento

Apontamentos das Aulas - Pérolas
Simão Monteiro
30-08-2011


O Prof. Simão Monteiro está neste momento em Chennai a estudar com o Swami Paramarthananda. Na sequência dessa viagem de estudo tem editado um Blog - www.yoga-cey.blogspot.com - onde vem fazendo o relato da viagem. Aproveitámos este texto para partilhar convosco!




Aqui vos deixo alguns apontamentos que tirei das aulas do Swamiji. Autênticas pérolas :)


A nossa liberdade e' directamente proporcional 'a liberdade que concedemos ãos outros para serem o que são. Como saber se concedemos liberdade? Quando não vivemos com a cabeça cheia de preocupações pelos demais (entenda-se preocupações não como falta de cuidar e amar os demais).

Converter "Worry Time" em "Meditation Time". (Assim ja não temos a desculpa de falta de tempo :))

Uma das maiores ilusões que temos e' a de pensarmos que somos indispensáveis.

Tal como podemos ter varias fotos de uma mesma pessoa, Brahman é um, mas existem inúmeras "fotos" (reflexos da Consciência) de Brahman.

Na visão do Jñani (sábio),não existe um mundo aparte de Brahman. Tudo é Brahman. Assim, depois de saber que tudo é Brahman, perguntar alguma coisa sobre o mundo não faz sentido.

Conhecimento é negacão do mundo. Só existe Brahman.

Não existe Consciência e matéria. Só existe Consciência.

Fugir do mundo para encontrar/alcançar moksha (a libertação) é o mesmo que fugir da corda-cobra (exemplo usado no Vedanta, quando a pessoa confunde uma corda com uma cobra). Quanto mais fujo mais ignorância tenho.

Eu nunca ganharei uma batalha ao mundo. Só ganho quando compreendo que não existe um mundo para lutar contra. Tal como não existe uma batalha a travar com a cobra-corda, nem com um sonho que eu tenha, pois o sonho sou eu mesmo.

Vedanta nunca nos ensina como lutar e vencer. Vedanta ensina-nos que lutar é ignorancia.

Tal como o cão ladra contra o seu próprio reflexo num espelho, também nos ladramos contra nos mesmos.

Três importantes lições:

1 - Eu não sou a mente
2 - A mente não é minha
3 - A mente é mithya (não tem existência própria, depende de outra coisa para existir, depende de mim, a Consciência-Testemunha)

Vedanta analisa o famoso Yoga Sutra "Yoga citta vrtti nirodhah" (traduzido normalmente como Yoga é a cessação dos pensamentos da mente) como: não alimentar, não cooperar com os anatma vrttis (pensamentos relacionados com tudo o que não e' atma, o eu). Em Vedanta o objectivo não é remover os pensamentos, mas sim alimentar aqueles pensamentos relacionados com o ensinamento de que "Eu sou Brahman", eu sou o Todo.

Dois entendimentos importantes de Vedanta:

1 - Entender que eu sou Brahman.

2 - Entender que não preciso de nada mais do que o entendimento de que eu sou Brahman. Não preciso de nenhuma pratica ou acontecimento especial, alem de Brahmavidya (conhecimento de Brahman).

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