Antes de tentarmos entrar nos exercícios de prāṇāyāma devemos conseguir primeiro uma respiração natural. A respiração natural é aquela que vemos os bebés e crianças terem. Com o passar do tempo, muitos perdem a capacidade de respirar desta maneira original. Para não parecer coisa pouca, podemos até chamar-lhe o primeiro prāṇāyāma. E nele o que queremos é relaxar, deixar a respiração o mais natural, silenciosa e imperceptível possível. Assim:
1. A inspiração começa na base da pélvis e na parte inferior no abdómen;
2. A expiração é completamente passiva, sem qualquer esforço muscular;
3. A respiração é mínima e esquecemos até que respiramos.
Para que esta respiração aconteça, primeiro temos de sentar confortavelmente, manter a bacia alinhada e deixar cair o peso da coluna nos ísquios. Os joelhos não devem ficar acima da altura da bacia, por isso, se necessário usamos uma almofada para sentar. A tendência para inclinar o corpo para a frente criando tensão na parte da frente da bacia indica que precisamos de mais altura. Existem doze pontos para onde levamos a atenção que ajudam no relaxamento antes, durante e após o prāṇāyāma. Podemos percorrer estes pontos e procurar relaxá-los. Eles fazem a ponte entre o consciente e inconsciente:
1. Uretra,
2. Genitais,
3. Ânus,
4. Dedos dos pés (relação com a bacia e membros inferiores),
5. Dedos das mãos (relação com os ombros e membros superiores),
6. Diafragma (relação com o relaxamento abdominal),
7. Pescoço,
8. Língua,
9. Maxilar inferior,
10. Lábios,
11. Pálpebras,
12. Globos oculares. |