1. Iniciar os āsanas de forma consciente e muscularmente activa:
Entrar nos āsanas lentamente (pelo menos de início) activando os músculos necessários ao movimento primeiro e depois à estabilidade e propósito do āsana. É também importante induzir movimentos que ajudem à permanência. Devemos procurar criar o reflexo de relaxamento recíproco de que falámos. Isso permitir-nos-á ganhar força sem tensão, desenvolver flexibilidade sem a sensação de estar a esticar e aumentar a circulação sanguínea sem aumentar o batimento cardíaco.
2. A respiração deve começar por ser o mais natural possível.
É importante aprender cada āsana sem estar reprimido pela respiração. Para muitas pessoas o ideal é mesmo começar pela respiração abdominal. A respiração abdominal estimula o sistema nervoso parassimpático que é responsável pelo regular automático dos órgãos e glândulas do sistema digestivo, imunitário e reprodutivo. Assim, sobretudo aqueles que tendem a uma respiração mais clavícular e superficial, que estimula o sistema nervoso simpático (o tipo de resposta automática "lutar ou fugir"), devem começar por aquela respiração para estimular os sistemas enfraquecidos pela respiração clavicular. A respiração abdominal irá acalmar o sistema nervoso e a mente.
Uma vez que se torna fácil respirar nos āsanas e tendo entendido a sua mecânica, procuramos adoptar a respiração completa e os bandhas de forma progressiva e gradual.
3. Assegure os movimentos da coluna
A vida moderna sedentária tende a fazer a coluna vertebral rígida e portanto com pouca mobilidade. Quanto menos a coluna se move menos sangue e energia fluem no corpo. Até do ponto de vista subtil a mobilidade da coluna é importante. Assim, devemos assegurar em cada prática movimentos de tracção e compressão, flexão e extensão, lateralidade e torção para manter a coluna flexível.
4. Use o bom senso ao progredir nos āsanas
Devemos ir do mais fácil para o mais exigente e permanecer num grau de dificuldade com o qual o corpo se sinta confortável. Para tornar um āsana mais simples procure esticar menos, criar menos tensão, mover-se e respirar mais lentamente e obcecar menos a mente com o que se está a fazer.
5. Cultive a atitude mental adequada
A prática de āsanas não é uma competição, não é um espectáculo de variedades, não é uma exibição, nem um "making off" para o filme "Olhem para mim". A prática de āsana dentro de uma vida de yoga é o primeiro passo para podermos por em causa a necessidade de querer provar ou alcançar alguma coisa.
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