Quanto à necessidade de uma iniciação num mantra para fazer o japa, o Swami Paramarthananda ensina que ela não é obrigatória. O propósito da iniciação é que quando recebemos um mantra de um Mestre, damos-lhe valor e importância. Nesse sentido o mantra passa a ser valorizado por quem o recebe. Na tradição há ainda uma advertência para nos obrigar a manter a prática. Diz-se que se recebemos a iniciação, e não a praticarmos, o pápam é acumulado pelo guru e assim, naquela cultura, naturalmente a pessoa mantém a prática, porque não quer que o guru sofra. Assim, para desenvolver um valor pelo mantra e para tornar a prática obrigatória, esta iniciação é mantida na tradição. Ela não é, no entanto, obrigatória. Podemos assumir Íshvara como o guru ou a tradição inteira de parampará como o nosso guru e escolher qualquer mantra, om ganesháya namah, om lakshmíáya namah até om shrí guru bhyo namah.
Importa também esclarecer que não é obrigatório contar o número de mantras quando fazemos japa, porque corremos o risco de ter a concentração na contagem e ainda nos obrigarmos a encontrar um mala. A ideia é sempre não encontrar uma desculpa para não manter a disciplina, por isso a contagem é opcional. |